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1.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (37): e21304, 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1357444

ABSTRACT

Resumo Betweeners (palavra criada pelos autores): utilizamos essa possibilidade da língua inglesa (de tradução difícil) no decorrer desta versão em português para explicar as condições de pessoas que habitam o espaço entre mundos, entre fronteiras, concretas e socioculturais. Como escrever nossa história entrelaçada com a história de tantos humanos oprimidos, de tantas singularidades e universalidades compartilhadas? Buscamos uma autoetnografia que seja performativa e transgressora diante de desigualdades brutais, injustiças óbvias e justificativas esfarrapadas dadas por aqueles com mais privilégios e poder "para nomear o mundo". Nós procuramos por uma forma de ser e escrever que critica, sem desculpas, as estruturas de poder que moldam e conservam tais sistemas de opressão. Buscamos em nossa autoetnografia um modelo alternativo de escrita que exponha as quebras e as fendas de nossa existência nos tempos neocoloniais. Vemos a autoetnografia de betweeners como uma maneira de ser e de nos escrever na história de resistência contra opressão, injustiça e exclusão, uma que parta de nossa comunalidade humana e de identidades que compartilhamos. Escrevemos aqui uma articulação entre autoetnografia de betweeners e representações essencialistas em constante busca por justiça social.


Abstract How to write our history interlaced with the history of so many oppressed humans from so many singularities and shared universalities? We search for an autoethnography that is performative and transgressive in face of brutal inequalities, obvious injustice, and lame justifications by those with more privilege and power "to name the world." We search for a form of being and writing that goes, without apologies, after the structures of power that shape and maintain such systems of oppression. We search in our autoethnography an alternative model of writing that exposes the breaks and cracks of our existence in neo-colonial times. We see betweener autoethnography as a way of being and writing ourselves into the history of resistance against oppression, injustice, and exclusion, one that starts from our common humanity in betweener identities. We write, here, a joint betweener autoethnography against essentialist representations in name of justice.


Resumen Betweeners (palabra creada por los autores): utilizamos esta posibilidad del idioma inglés (difícil de traducir) a lo largo de esta versión portuguesa para explicar las condiciones de las personas que habitan el espacio entre mundos, entre fronteras, concreto y sociocultural. ¿Cómo escribir nuestra historia entrelazada con la historia de tantos humanos oprimidos, tantas singularidades y universalidades compartidas? Buscamos una autoetnografía performativa y transgresora frente a las desigualdades brutales, injusticias evidentes y justificativas poco convincentes de los que tienen más privilegios y poder para "nombrar el mundo". Buscamos una forma de ser y de escribir que critique sin disculpas las estructuras de poder que dan forma y mantienen tales sistemas de opresión. Buscamos en nuestra autoetnografía un modelo de escritura alternativo que exponga las hendiduras y fisuras de nuestra existencia en la época neocolonial. Vemos la autoetnografía de los Betweeners como una forma de ser y de se escribir en la historia de la resistencia contra la opresión, la injusticia y la exclusión, que parte de nuestra comunidad humana y de identidades compartidas. Aquí escribimos una articulación entre la autoetnografía de los Betweeners y las representaciones esencialistas en constante búsqueda de la justicia social.


Subject(s)
Social Justice , Colonialism , Social Inclusion , Teaching , Personal Narrative , Anthropology, Cultural
2.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (37): e21302, 2021. graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1357448

ABSTRACT

Resumo Neste artigo, escolhi o método autoetnográfico para narrar um processo pós-operatório que mudou minha vida. Compilei uma série de emoções, impressões, poemas e documentos coletados durante cerca de dois anos de recuperação. Ao fazer isso, tentei expandir a discussão e desafiar a noção do modelo médico acerca de um corpo "curado/fixo", e até a ideia capacitista sobre o que seria um corpo "normal/ativo". Este artigo almejou responder a questões como 'o que significa ser um corpo deficiente em recuperação?';'Como o corpo deficiente deveria ser representado?'; e, antes que alguém possa perguntar, 'o que aconteceu com você?', eu busquei uma possível narrativa sobre mim, uma perspectiva centrada no paciente. O artigo está dividido em quatro partes, a saber: 1) 'Aperto de mãos com Dr. Q' - introdução; 2) 'O que está acontecendo?' - diagnóstico médico e suas especificidades; 3) Cura por meio de palavras - processo pós-operatório; e, na sequência, os meus 4) Pensamentos finais. Escrever como pesquisador na interseção entre o pessoal e o acadêmico foi uma decisão combinada da mente e um movimento do coração. Esse modo de escrever é sempre uma linha tênue a ser cruzada, mas com implicações frutíferas tanto para o campo dos estudos da deficiência quanto para a comunidade dos 'não-deficientes'.


Abstract In this paper, I have chosen the auto-ethnographic method to narrate a life-changing post-surgery process, compiling a range of emotions, impressions, poems, and documents collected over the last two years of a significant recovery. In doing so, I attempt to expand the discussion and challenge the medical model notion of a 'cured/fixed' body, even the ableist idea of a 'normal/active' body. This paper aims to answer questions like 'what does it mean to be a disabled body in recovery?' 'How should the disabled body be represented?' And before someone can ask, 'What happened to you?' I will answer, controlling the narrative about me by giving a patient-process perspective. The paper is divided into four parts 1) 'Our handshake' - the introduction; 2) 'What is going on?' - The illness and medical technicalities; 3) Recovering through words - The after-surgery process, and; 4) Final thoughts - always an ongoing process. It was a concerted decision of the mind and a move from the heart to write as a researcher at the intersection between the personal and academic; it is always a blurred line to cross, but one with fruitful implications for the 'not-disabled' and Disability Studies community.


Resumen En este artículo, elegí el método autoetnográfico para narrar un proceso posoperatorio que cambió mi vida, recopilé una serie de emociones, impresiones, poemas y documentos recopilados durante aproximadamente dos años de recuperación. Al hacerlo, traté de expandir la discusión y desafiar la noción del modelo médico de un cuerpo "curado / fijo", e incluso la idea capacitiva de lo que sería un cuerpo "normal / activo". Este artículo tenía como objetivo responder preguntas como '¿qué significa ser un cuerpo discapacitado en recuperación? "¿Cómo debería representarse el cuerpo discapacitado? Y antes de que alguien pueda preguntar: '¿Qué me pasó?', Busqué una posible narrativa sobre mí, una perspectiva centrada en el paciente. El artículo se divide en cuatro partes, a saber: 1) "Apretón de manos con el Dr. Q": introducción; 2) "¿Qué está pasando?": Diagnóstico médico y sus especificidades; 3) Curación a través de palabras - proceso postoperatorio; y luego mis 4) Pensamientos finales. Escribir como investigador en la intersección de lo personal y lo académico fue una decisión combinada de la mente y un movimiento del corazón; Esta forma de escribir es siempre una línea muy fina que cruzar, pero con implicaciones fructíferas tanto para el campo de los estudios de la discapacidad como para la comunidad "no discapacitada".

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